Uma resenha meio leiga sobre o filme "Até o Último Homem" #AquecimentoOscar2017
Cuidado que esse post pode conter alguns spoilers!
Conforme já falei aqui, pretendo colocar uma resenha de cada um dos 9 filmes que estão concorrendo a Melhor Filme no Oscar 2017, que acontecerá no próximo dia 26. Neste post vou falar sobre o filme "Até o Último Homem":
Para quem gosta de filme de guerra, esse filme é uma boa pedida, ele mostra muitas cenas em meio a 2ª Guerra Mundial na Batalha de Okinawa, e são cenas muito bem feitas. E para dar um toque no gênero, ninguém menos que o ator Mel Gibson assina a direção do longa, estrelado pelo ator Andrew Garfield.
Confesso que quando eu soube que o Andrew seria o protagonista dessa história, eu fiquei com receio, pois não enxergo ele um ótimo ator, ainda mais em um drama como esse, mas de verdade, paguei minha língua, ele transmite todo o coração e a emoção que o personagem quer passar, afinal, é baseado em uma história real.
Verdadeiro Desmond Doss
Vamos a história: um jovem chamado Desmond Doss (Andrew) se alista no exército norte-americano, porém ele é muito religioso, mais precisamente Adventista do Sétimo Dia, com isso, ele diz ter uma missão com Deus de que entraria no exército para ser médico e sem tocar em um rifle, obedecendo o mandamento "não matarás", com isso, todos zombam do rapaz, inclusive batendo nele, até que ele consegue ir à campo e aí que a história pega no coração de quem está assistindo.
Desmond é um personagem muito carismático e à primeira vista, bem bobo, até conhecer uma enfermeira (Teresa Palmer) e se apaixonar por ela. Ele se alista, ela fica triste e ele a pede em casamento, onde eles se casariam durante a folga dele, mas ele é preso nesse meio tempo por não obedecer às ordens dos oficiais, no caso, treinar com um rifle. Sendo liberado para ir à guerra sem arma, durante a batalha contra os japoneses, muitos soldados ficam feridos, o exército norte-americano recua deixando Desmond para trás, e assim, nada mais e nada menos que 75 soldados feridos são salvos pelo solitário médico. Desmond Doss faz o possível e o impossível enfrentando dores e o inimigo, estando vulnerável, para salvar Até o Último Homem ferido.
A fé, a força de vontade e o patriotismo desse salvador de vidas deixam o filme com um quê lindo, emocionante e duvido que uma lágrima ou um sorriso não saiam do seu rosto telespectador. A luta pela humanidade, não só de seus compatriotas, mas também de seus inimigos, fizeram Desmond ser o herói, frágil e corajoso ao mesmo tempo da trama.
E no Oscar...
Acho que como diretor, Mel Gibson leva a estatueta esse ano, com sequências e enquadramentos fantásticos, as cenas são de uma perfeição incrível e de tirar o fôlego. Como filme do ano, aposto em uma possível vitória, afinal é um longa muito bem produzido e muito marcante, mas a concorrência é de peso, então é a típica aposta que se ganhar ou perder não será uma surpresa. Para Andrew Garfield o Oscar de melhor ator será merecidíssimo, aposto em sua vitória, mesmo achando que Ryan Gosling leve. Já nas categorias técnicas, nos dois relacionados a Som, não precisa ser expert, só experimente ver esse filme nos cinemas, você se sente dentro do ambiente e de Edição fica nítido que a qualidade foi excelente, principalmente na passagem das cenas de guerra.
Bem, ficaria muito feliz se ganhasse algum prêmio, porque merece. Com isso, nem preciso falar que recomendo este longa para vocês assistirem, né? Hehe
Veja o trailer:
[imagens: aqui, aqui, aqui e aqui]
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